Quando o assunto é consórcio, a maioria das pessoas deseja ser contemplada o mais rápido possível. A expectativa de obter rapidamente o carro, a casa ou a moto dos sonhos é comum. No entanto, no mundo dos consórcios, a contemplação pode demorar mais do que o previsto, exigindo paciência e flexibilidade dos participantes, que precisam aguardar sorteios ou ofertar lances para obter a carta de crédito.
Mas, e se nós da Prefiro te disséssemos que, quanto mais você demora para contemplar no consórcio, mais barato ele sai para você? E que ser um dos últimos a ser contemplado pode ser extremamente vantajoso? Pode parecer contra-intuitivo, mas vamos te mostrar exatamente como isso funciona.
Como funciona um grupo de consórcio
Para entender essa dinâmica, primeiro é importante saber como funciona um grupo de consórcio. Essencialmente, consórcio é um grupo de pessoas que contribuem mensalmente para a compra de bens e serviços de forma planejada. Mensalmente, alguns membros do grupo são contemplados e recebem o direito de usar parte do valor arrecadado para a compra do seu bem.
Uma característica essencial do consórcio é o reajuste periódico do crédito, que tem como objetivo manter o poder de compra dos participantes diante das variações de preços causadas pela inflação e outros fatores de mercado. Esse reajuste é obrigatório por lei e garante que todos os participantes tenham as mesmas condições de aquisição de bens ou serviços, independentemente de serem os primeiros ou os últimos a serem contemplados.
A vantagem de esperar
Aqui está o pulo do gato: os reajustes são aplicados a todos os participantes, mas apenas aqueles que ainda não foram contemplados têm o valor da carta de crédito corrigido. Isso significa que, se você ainda não foi contemplado, tanto a sua parcela quanto o valor do seu crédito sobem. Para quem já foi contemplado, apenas o saldo devedor é reajustado.
Na prática, isso quer dizer que quanto mais tempo você demora para ser contemplado, maior será o valor final da sua carta de crédito e menor será a taxa de administração que você pagará. Em alguns casos, isso pode até resultar em uma taxa de administração negativa, onde você recebe mais do que pagou inicialmente, transformando o consórcio em um investimento lucrativo.
Um exemplo prático
Vamos compartilhar um exemplo de um consorciado da Prefiro, chamado Julio, que ilustra bem essa situação. Julio possui uma carta atualizada no valor de R$ 49.746,00, tendo pago até agora R$ 24.000,00, com um saldo devedor de R$ 30.000,00. Ele vai pegar um crédito de R$ 49.000,00 e pagar no final R$ 54.000,00, incluindo as taxas. Ao fazer os cálculos, percebemos que a taxa de administração efetiva de Julio é de 8,7%, bem abaixo dos 15% previstos inicialmente, graças à correção da carta de crédito pelo IPCA.
Por que demorar pode ser benéfico
Imagine que você seja o último a ser contemplado em um consórcio de R$ 50.000,00 em 80 meses, com uma taxa de administração de 15% ao ano e uma correção do bem em 15% ao ano. No final do plano, você teria pago R$ 88.801,09, considerando o reajuste anual e a taxa de administração. No entanto, o valor do bem atualizado seria de R$ 115.653,04, resultando em um ganho de R$ 26.851,95.
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