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Consórcio e Financiamento: Qual a Diferença? Qual a Melhor Opção?

  • Dan Silva
  • 6 de dez. de 2022
  • 5 min de leitura

Atualizado: 13 de fev. de 2023

Você sabe o que diferencia as pessoas bem sucedidas do restante do mundo?


Não é apenas a inteligência nata, talento próprio ou dedicação. Não é que essas pessoas nasceram com um dom mágico que as faz especiais.




Não, a diferença é apenas uma e eu quero te contar qual é!


Há uns 10 anos atrás, dois amigos meus, estavam quase terminando o ensino médio. Eles eram muito parecidos. Os dois eram bons alunos, dedicados e como qualquer outro jovem, o primeiro grande sonho deles era fazer 18 anos para poder finalmente tirar carta e comprar seu primeiro carro zero.


Um sonho muito comum que eu, você e a maioria dos jovens já teve.


Mas, infelizmente, a escola acabou, e cada um foi para um canto e a gente nunca mais se viu.

Muito tempo se passou, e por muita coincidência, todo mundo se encontrou em um Shopping Center aqui da cidade.


Esses meus amigos, ainda eram muito parecidos…

Ambos estavam namorando;


Os dois fizeram faculdade depois da escola;

Ambos conseguiram realizar o sonho de comprar seu primeiro carro zero;


E ainda acabaram conseguindo bons empregos e ganhavam, praticamente, a mesma coisa.

Mas havia uma diferença!


Um desses meus amigos estava todo preocupado, ansioso, cheio de problemas, reclamando das dívidas, dos juros altíssimos que estava pagando.


Enquanto o outro estava calmo, feliz da vida, levando uma vida financeira saudável, e ainda, aparentava ser um homem bem-sucedido.


Mas o que fez a diferença entre esses dois homens?


Você já se perguntou, como eu já me perguntei, o que faz a diferença na vida financeira das pessoas?


O que fez dois jovens que tiveram formações parecidas, salários parecidos, vidas parecidas, terem rotinas tão distintas?


Não se trata de talento com números, esforço ou genialidade. Não é um deles queria ter essa vida e o outro não.


A diferença está no que cada pessoa sabe e como ele ou ela faz uso desse saber. Para ser mais exato, a palavra-chave seria “conhecimento”.


E esse é o nosso grande propósito, passar para você conhecimento – conhecimento esse que você possa usar para ter uma vida financeira mais saudável, longe dos altos juros, das dívidas, realizando seus sonhos, sim, só que com todo planejamento necessário para esse sonho se tornar algo ainda mais especial.


Sem conhecimento não há prosperidade. E olha que eu não estou falando de escolaridade, e sim, de conhecimentos práticos sobre educação financeira.


Não importa quanto você ganha, se você não souber utilizar o seu dinheiro da maneira correta, não vai conseguir construir seu patrimônio de forma inteligente, e, uma hora ou outra, vai acabar como esse amigo meu, preocupado com todas as suas dívidas.

É conhecimento é poder meus amigos!


Por isso, hoje, eu quero te contar quais são as principais diferenças entre o financiamento e consórcio.


Para que você consiga analisar qual é a melhor opção pra você e consiga tomar a decisão correta na hora de comprar qualquer bem.



Consórcio e financiamento: Diferenças Básicas


Uma das principais vantagens do financiamento é ter a posse imediata do bem, caso o seu crédito seja aprovado pelo banco, é claro!


Mas acontece que pode ser muito caro pagar por essa pressa para receber o seu bem e realizar o seu sonho. Exatamente por isso, esse definitivamente não deve ser o único ponto avaliado na hora de se tomar uma decisão entre as duas opções.


Quando você compra um bem financiado, na maioria dos casos, ele fica alienado fiduciariamente.


Palavrinha difícil né? Mas na prática, isso significa que seu bem, seja o seu carro, a sua casa, tanto faz, ele fica impedido de ser vendido. Já que ele está preso à instituição que concedeu o crédito até o fim do pagamento das parcelas.


Ou seja, nesse momento, esse bem ainda não é 100% seu.

Já o consórcio, que vale a pena lembrar que também é um investimento, Clique aqui para ler nosso artigo sobre isso.


Bom, o consórcio oferece a contemplação por sorteio, que pode acontecer tanto no primeiro como no último mês de existência do grupo, porém, ele também permite a antecipação por meio dos lances.


Assim, se você não tem pressa, basta pagar as mensalidades e esperar. Por outro lado, se quiser agilizar o recebimento da carta de crédito, basta antecipar algumas parcelas.


Em relação a burocracia envolvida nesses dois métodos de compra, existem algumas coisas que também devem ser levadas em consideração.


No consórcio você não precisa dar nem uma entrada, nem apresentar uma infinidade de documentos como nos financiamentos.


Só para você ter uma ideia, nos financiamentos imobiliários, por exemplo, normalmente é exigido toda a documentação pessoal de costume, um comprovante de renda, o nome limpo na praça e os registros, documentos e comprovantes relativos ao próprio bem.


Já os consórcios são bem menos burocráticos. Bastam aqueles documentos de costume para começar a caminhada rumo à concretização do seu sonho!


A exigência de nome limpo, por exemplo, só surge no momento de receber a carta de crédito, permitindo que o consorciado lide com essa questão enquanto quita tranquilamente as mensalidades.


Agora a gente chega no que interessa a todos, os famosos juros e reajustes.


Talvez a maior desvantagem do financiamento seja os altíssimos juros cobrados, ainda mais tem tempos de crise como esse que estamos vivendo, então, mesmo com a taxa de juros base do Brasil caindo, o risco de inadimplência só aumenta, logo, os juros cobrados pelos bancos só aumentam também.


Isso, sem contar que conseguir crédito, se tornar algo ainda mais difícil.


O consórcio, por sua vez, não cobra juros nas mensalidades. Mas aí você pode se perguntar: então por que o valor de uma determinada mensalidade está maior que o da anterior?


Na prática, durante o período de consórcio, o bem pode apresentar variações no preço, exigindo reajustes nas parcelas para o montante da contemplação não ficar defasado.


Contudo, vale a pena lembrar que no consórcio, você paga uma taxa de administração em cima do valor da sua carta de crédito. Então, é muito importante você ficar ligado no valor dessa taxa, para que você consiga descobrir qual dessas opções é a melhor pra você.


No caso específico do financiamento imobiliário, além dos juros, ainda existem outros encargos que devem ser pagos e que nem sempre são considerados pelo consumidor.

Por isso, se você está pensando em fazer um financiamento, eu recomendo, fortemente, que você solicite o Custo Efetivo Total (CET).


Na planilha do CET estão inclusos os juros e outros encargos necessários, como tarifas, tributos e seguros. Só com esse documento em mãos é que você realmente conseguirá analisar se o financiamento é mesmo bom pra você.


Já as mensalidades do consórcio são formadas por um fundo comum, correspondente ao valor do bem, por uma taxa de seguro e uma taxa administrativa, que serve para arcar com os custos de manutenção dos grupos, as assembleias, o pessoal e toda a infraestrutura que garante o recebimento da carta com a contemplação.


Nesse caso, para o cálculo dos custos totais, deve-se considerar o valor de todas as mensalidades, mais as correções monetárias, que normalmente acontecem todo ano.

Outro ponto importante a se destacar, é que existem administradoras que cobram um fundo de reserva e uma taxa de adesão.


Então, bastante atenção na hora de entrar em um grupo!


Uma maneira fácil e rápida de comparar as opções é fazendo uma tabela com todos os custos.


Ao comparar os 2 valores, você terá uma visão bem clara sobre onde está gastando mais.


Contudo, vale a pena dizer que esse cálculo não é 100% exato. Porque há variações no decorrer dos pagamentos. Porém, muito dificilmente os valores vão fugir totalmente disso, assim já é possível analisar as duas opções e encontrar a que seja mais econômica e atenda melhor às suas necessidades.


Resumindo tudo aqui, é importante então que você avalie:

  1. Qual das opções vai te dar mais trabalho com documentação, comprovantes e outras burocracias;

  2. Qual dos 2 modelos apresenta taxas e Custo Efetivo Total mais alto;

  3. Qual das opções permite economizar mais.

  4. E por último, se você realmente não pode esperar para realizar o seu sonho de forma planejada, veja se você realmente precisa desse bem agora, de forma urgente.

Somando esses fatores que você conseguirá ver qual opção é a melhor pra você, tendo todo conhecimento necessário para comprar de maneira inteligente, sem se endividar depois.


Diante dessas informações, reflita: qual alternativa acha mais razoável?


Será financiamento ou consórcio?


Por outro lado, se você ficou com alguma dúvida, pode deixar um comentário abaixo desse post que eu posso te explicar melhor algum ponto que você tenha ficado em dúvida.





 
 
 

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